Sete razões para incluir frutas secas na dieta
Vendidas em pequenos pacotes nas prateleiras de supermercados ou docerias, as frutas secas ou desidratadas nem sempre atraem os olhos do consumidor e até geram desconfiança de quem está de dieta. Afinal, elas costumam ser bastante doces e o modo de manusear o alimento lembra um calórico salgadinho. Mas segundo a nutricionista Roseli Rossi, especialista em Nutrição Clínica Funcional da clínica Equilíbrio Nutricional, se consumidas com moderação, as frutas secas são muito bem-vindas na dieta.
“Elas passam apenas por um processo industrial de eliminação da água, o que promove a concentração de seus nutrientes e uma maior durabilidade, uma vez que a água favorece a proliferação de micro-organismos”, explica. De acordo com Roseli, embora não seja tão saudável quanto a versão fresca, elas podem substituir uma das três porções diárias recomendadas de frutas. Confira outras sete razões para consumi-las.
Frutas desidratadas x frutas frescas
As frutas desidratadas tradicionais, como damasco, maçã e figo, podem ser tão saudáveis quanto as frutas frescas. Segundo trabalhos apresentados no 30º Congresso Mundial de Castanhas e Frutas Secas em maio de 2011, elas estão entre os principais alimentos ricos em potássio e ainda são fonte de antioxidantes, vitaminas e minerais. Eles alertam, entretanto, que açúcares e outros nutrientes estão mais concentrados nas frutas desidratadas e que a porção ingerida deve levar em conta o peso da água eliminada.
Por isso, é preciso dar atenção às quantias ingeridas. Segundo a nutricionista Cátia Medeiros, da clínica Espaço Nutrição, 100 gramas do fruto damasco têm aproximadamente 60 kcal, enquanto que 100 gramas de damasco seco contêm cerca de 200 kcal. “Algumas frutas desidratadas até recebem adição de açúcar para aumentar a validade do produto, então, é fundamental ler o rótulo”, complementa.